Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança; (Hebreus 9:4)
O texto menciona três coisas que estavam na arca da aliança no Velho Testamento. A urna de ouro contendo o maná para o povo lembrar-se da providência de Deus no deserto. As tábuas da aliança continham os primeiros dez mandamentos de Deus ao seu povo, entregue a Moisés no monte Sinai. E o bordão de Arão que floresceu. Por algum motivo, Deus mandou que o cajado do primeiro sacerdote de Israel fosse colocado na arca junto com as demais coisas sagradas, dando-nos assim a entender que também o tinha como sagrado.
O bordão que floresceu foi uma necessidade que Deus viu de instituir uma autoridade maior entre um povo cheio de rebeldia. Quando o povo se rebelou contra Moisés, ou contra o próprio Deus, Ele o Senhor determinou que cada tribo levasse uma vara, que permaneceria guardada até o dia seguinte para saber quem seria esta autoridade, o cajado de Arão foi o que floresceu isto era um milagre e não poderia ser contestado, determinando assim a vontade de Deus.
Arão passou a ser o sumo sacerdote, esta lição também leva-nos a refletir sobre a rebeldia daquele povo, da falta de fé na palavra dada por Deus e até no sacrifício que poderia ter sido evitado, que foi a morte de 600.000 homens; Tudo isto aconteceu por rebeldia, desobediência e desrespeito a autoridade dada por Deus a Moisés. Ainda hoje vemos esta rebeldia, esta falta de respeito com a palavra dada por Deus, na desobediência ao que Ele determinou e pela falta de fé; Ainda hoje é preciso ver os milagres para acreditar que Deus está agindo.
Infelizmente mesmo com os milagres, muitas coisas não estão de acordo com a palavra, os milagres são do Deus, criador, mas temos deparado também com a criatividade do homem em usar estas maravilhas de Deus em benefício próprio.
Quando Deus fez o milagre do bordão que floresceu, Ele quis dizer que estava instituindo autoridade a ele (Arão), para conduzir um povo nos caminhos de Deus.
Podemos tirar disto que o bordão foi considerado sagrado por Deus, para que servisse de lição as próximas gerações, no entendimento de que a rebeldia causava danos irreparáveis até mesmo ao povo de Deus.