O livro de Ezequiel pode ser dividido em três partes, da seguinte forma:
Contra Jerusalém
Contra as nações – 25 a 32
A restauração de Jerusalém
A estrutura das profecias de Ezequiel aponta para a soberania de Deus. Os capítulos 1 a 24 refletem o julgamento que recaiu sobre Jerusalém em 586 em virtude do descumprimento da Aliança por parte do povo hebreu. Estes oráculos foram importantes para Israel em um período posterior.
Os capítulos 25 a 32 tratam sobre os oráculos contra as nações indicando que Deus é soberano sobre o povo escolhido, mas também sobre todas as nações ao redor. Estes oráculos dirigem-se principalmente a Tiro (26:1 – 28:19) e Egito (29 – 32). Mas as nações de Amon, Moabe, Edom, Filístia também seriam atingidas pelo julgamento de Deus. Nesta seção há uma grande ênfase na morte em contraste com a promessa de vida para Israel.
Os capítulos 33 a 48 ressaltam a renovação da Aliança e a restauração do governo davídico em Israel. A visão sobre o novo templo reafirma a soberania de Javé em Israel por causa do seu Santo Nome . A repetição por 90 vezes da expressão “e vocês saberão que eu sou o Senhor” indica a certeza do juízo e a garantia que tudo que o Senhor prometera se cumpriria.