(Atos 16:13-15)
Lídia era uma vendedora do ramo de tecidos, o texto não diz se ela era quem tingia ou se somente vendia os tecidos já tingidos. O certo é que sua atividade era negociar produtos finos, para a alta sociedade. Era da cidade de Tiatira.
Esta mulher aparece no texto por ter tido um encontro com Paulo, quando ele já convertido, depois do seu encontro com Deus, no caminho de Damasco, passou a ser um missionário e pregador da palavra.
Num certo sábado enquanto pregava às mulheres a beira de um rio Paulo conheceu Lídia, esta os convidou para ficarem hospedados em sua casa.
Lídia segundo o que se apresenta em Atos era uma mulher com uma boa situação financeira, era independente provavelmente e como disse Tiago temente a Deus; Naquele sábado porem era só mais uma mulher a ouvir a palavra de Deus.
A partir deste encontro ela passou a ser uma mulher dedicada ao trabalho para Deus. Até aquele momento ela era uma empresária bem sucedida, a partir deste encontro não com Paulo, mas mais precisamente com a palavra de Deus ou com o próprio Deus, o texto não esclarece isto, mas diz que ela batizou-se, que levou sua família ao batismo e que a partir deste ponto ela se colocou na obra como a mulher de trabalho que era; Lídia era uma mulher de visão, viu a necessidade da obra e resolveu fazer parte dela.
Quantas mulheres hoje realmente gostariam de fazer parte da obra, de se colocar realmente em um trabalho, quantas mulheres têm seu encontro com Deus?  Querem uma vida com Deus; As igrejas hoje contam com pelo menos sessenta por cento da sua frequência, de um público feminino, muitas delas é que levam seus maridos a igreja, a conhecer o trabalho para Deus, os testemunhos nas igrejas são quase sempre assim: “eu frequentava a igreja, meu marido até brigava para eu não ir, depois de oito, sete, cinco, três, anos consegui a vitória hoje ele me acompanha e até esta fazendo a obra.” E as igrejas ficam esperando por este dia, mas quem fez realmente a conversão do marido foram às atitudes da mulher.
Assim como a história de Lídia, existem outras na bíblia, e assim como elas existem hoje muitas mulheres dispostas a fazer a obra, também existem as que querem principalmente uma vida com Deus, quando são casadas são induzidas a esperar pela conversão do marido, não podem se batizar, para ter o seu encontro com Deus, não têm direito a ceia porque não são batizadas, não lhes é dada a devida oportunidade para pregar a palavra porque são mulheres, é tratada a margem, são diferenciadas pelas igrejas e seus pastores, quando independentes ou solteiras são vistas como perigo.  Jesus pregou para as mulheres, Jesus serviu pão e peixe também às mulheres, mesmo tendo sido contado só o número de homens presentes, diz a bíblia: cinco mil homens mais mulheres e crianças, Jesus as curou, libertou, batizou e algumas tiveram tratamento diferenciado, pelos seus gestos em relação a Ele, Jesus sabia quando uma mulher estava pronta para a vida com Deus, alguns são bem visíveis na palavra como Maria e o vaso de alabastro, Maria a que preferia ouvi-lo a prestar os serviços exigidos por sua irmã, A mulher Cananéia a mulher do fluxo de sangue, tudo isso são grandes pregações, muito usadas pelos pastores, mas nem todos percebem que são mulheres. Estão falando do que estas mulheres receberam do Senhor.  Elas receberam o melhor de Deus, é benção poder gerar os seus filhos, é benção também cuidar dos irmãos da igreja, mas existem aquelas que querem muito mais de Deus do que as tarefas cotidianas e enfadonhas das igrejas (denominações) Comunhão com Deus também é para mulheres.
O Grande e Único Pastor, Jesus Cristo não separou as mulheres, curou-as, libertou-as, amou-as assim como aos homens.
Lídia era uma comerciante bem sucedida em seus negócios. Ela havia prosperado financeiramente, era respeitada na sociedade, andava sempre bem vestida e tinha amigos influentes, mas lhe faltava preencher o vazio de sua vida, e isso ela fez quando encontrou Jesus e decidiu segui-lo. Só Jesus preenche a nossa vida. Amém