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PRIMICIAS

 

 
 
Os primeiros frutos da terra; os primeiros animais que nascem de um rebanho; primeiras produções; primeiros sentimentos; primeiros gozos; começos.
 

O princípio que Deus aplica na Lei das Primícias, ao ordenar que o Seu povo Lhe entregasse os primeiros frutos,
Deus queria ser distinguido no coração de Seus filhos.
A entrega das primícias é uma forma de se dar honra ao Senhor.
Observe a ênfase bíblica:

“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.” (Pv 3.9,10)
Ao mencionar a necessidade de darmos honra ao Senhor em nossas finanças, a Palavra do Senhor fala sobre os nossos bens e também sobre as primícias da nossa renda. Não se trata apenas de honrá-Lo com os nossos bens, nem tampouco de honrá-Lo apenas com a nossa renda, e sim com as primícias desta renda.

A definição que o Dicionário Aurélio dá acerca de primícias é: “Primeiros frutos; primeiras produções; primeiros efeitos; primeiros lucros; primeiros sentimentos; primeiros gozos; começos, prelúdios”. A definição bíblica não é diferente. Por trás de toda uma doutrina fundamentada em ensinos explícitos e figuras implícitas, as Escrituras nos mostram a importância que Deus dá ao nosso ato de entregarmos a Ele as nossas primícias, cuja definição é: “a primeira parte de algo.”

Deus não instituiu as ofertas pelo fato de precisar delas, mas para provar o nosso coração numa das áreas em que demonstramos um grande apego. Com a Lei das Primícias não é diferente. Deus não precisa dos primeiros frutos. Nós é que precisamos d’Ele em primeiro lugar em nossas vidas, e este é um excelente exercício para mantermos o nosso coração consciente disto.

Lemos em Êxodo 13.13 que, se o primogênito (considerado o primeiro fruto do ventre) da jumenta não fosse resgatado, o seu pescoço deveria ser quebrado. A importância da Lei das Primícias não estava no que seria feito com a oferta, mas no princípio de ela não ser utilizada em benefício próprio.
Entregar ao Senhor as primícias da nossa renda é dar-Lhe honra. É distingui-Lo. É demonstrar o lugar especial que Ele ocupa em nossas vidas. Deus quer ser o Primeiro em nossas vidas. A rebelião de Satanás foi a tentativa de usurpação desta posição divina. E ainda hoje ele tenta tomar o trono de Deus em nossos corações. Mas devemos manter o Senhor em Seu devido lugar.

Quando damos a Deus o primeiro lugar, não nos frustramos. Pelo contrário, há um sentimento de realização em nosso interior que testifica que de fato fomos criados justamente para isto. Sem Deus em primeiro lugar, há um desequilíbrio em nossas vidas. Perdemos o propósito da nossa existência.
 
PRIMÍCIAS NO NOVO TESTAMENTO

O apóstolo Paulo nos revelou a aplicação espiritual da Lei das Primícias no Novo Testamento:
“Mas se as primícias são santas, também a massa o é; e se a raiz é santa, também os ramos o são.”
(Rm 11:16 – Tradução Brasileira)

Os israelitas receberam do próprio Deus a ordem de consagrarem a Ele os primeiros frutos do ventre de suas mulheres, do ventre de seus animais, e também dos frutos da terra. Na hora da colheita, o primeiro feixe pertencia a Deus e deveria ser apresentado pelo sacerdote perante o Senhor, numa oferta de movimento. Destes primeiros frutos, também era feita uma oferta de cereais.
Portanto, Paulo estava ensinando que, ao santificar a primeira parte (a mais importante), você santifica também o restante, que vem depois dela. Quando alguém santificava as primícias (primeiros frutos), santificava também tudo o que depois seria feito com a colheita, incluindo a massa da oferta de cereais e dos pães que eles comeriam depois.

Uma outra ilustração também é apresentada para fortalecer o entendimento deste princípio: se a raiz (que é a parte mais importante, que surgiu primeiramente na formação da planta) for santificada, então os ramos e tudo o que surgir dela também serão santificados. Este era o entendimento que os judeus receberam da Lei de Moisés.
Se santificassem ao Senhor as primícias de sua renda, estariam santificando o restante da renda que ficava em suas mãos. Por isso Deus poderia fazer com que se enchessem fartamente os seus celeiros e transbordassem de vinho os seus lagares!
Isto não apenas explica o que são as primícias, mas também nos mostra o poder que elas têm de santificar o restante daquilo de onde foram tiradas.
 
AS PRIMÍCIAS NO ANTIGO TESTAMENTO

Deus ordenou ao povo de Israel, de forma clara e explícita, a entrega das primícias (primeiros frutos) por meio de Moisés:
“As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à Casa do Senhor, teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.” (Êx 34.26)
A Tradução Brasileira (SBB), ao invés de traduzir “primícias dos primeiros frutos” neste versículo, optou por “as primeiras das primícias da tua terra”, pois duas palavras foram usadas juntamente, com a idéia de “primícias” e “primeiros frutos”.

De acordo com a Concordância de Strong, a primeira palavra usada no original hebraico é “re’shiyth”, que significa “primeiro, começo, melhor, principal; princípio; parte principal; parte selecionada”.
A segunda palavra usada no original hebraico é “bikkuwr”, que significa “primeiros frutos, as primícias da colheita e das frutas maduras que eram colhidas e oferecidas a Deus de acordo com o ritual do Pentecostes; o pão feito dos grãos novos de trigo oferecidos no Pentecostes; o dia das primícias (Pentecostes)”.
Vemos, portanto, que as primícias eram uma ordenança da Lei de Moisés. Porém, mesmo antes da instituição desta Lei, já percebemos o Senhor Deus trabalhando nos homens a compreensão da importância da entrega da oferta de primícias; vejamos a seguir alguns exemplos.
 
AS OFERTAS DE CAIM E ABEL

O diferencial encontrado nas ofertas de Caim e Abel está diretamente ligado à entrega das primícias. Muitas pessoas acreditam que o erro de Caim foi trazer uma oferta dos frutos da terra, ao invés de ofertar um cordeiro (uma tipologia do sacrifício de Cristo), mas eu não penso que este seja o verdadeiro problema.
A Lei das Primícias fazia com que cada um trouxesse os primeiros frutos do seu trabalho, e a Bíblia nos revela qual era o trabalho de cada um deles: 

Abel foi pastor de ovelhas, e Caim, lavrador (Gn 4.2). Logo, as primícias de Caim teriam que ser do fruto da terra!

A Bíblia diz que Deus atentou na oferta de Abel, a oferta correta. E a primeira menção das primícias nas Escrituras é encontrada justamente nesta oferta:
“Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.” (Gn 4.3-5a)

Por outro lado, note quando foi que Caim trouxe a sua oferta ao Senhor: “no fim de uns tempos”. Independentemente do que sejam estes tempos a que a Bíblia se refere (tempo de colheita, de ofertas, etc.), o fato é que Caim não honrou a Deus com os seus primeiros frutos. A entrega das primícias é uma forma de se reconhecer a Deus em primeiro lugar.
Por outro lado, deixá-Lo para o fim significa não dar a Ele o primeiro lugar.
E o Senhor não aceitou isto de Caim, assim como Ele não aceita isto de nós hoje.
Se Caim não soubesse a forma correta de se oferecer algo ao Senhor, ele não poderia ser culpado, mas ele sabia a forma correta de se ofertar. 

Vemos isto na conversa que Deus teve com ele, depois de rejeitar a sua oferta:
“Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. Então, lhe disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.” (Gn 4.5b-7)

O Senhor falou que Caim sabia que, se ele procedesse bem, seria aceito, e que se ele procedesse mal, o pecado estaria à sua porta. Abel procedeu bem, ao fazer de Deus o Primeiro e ao trazer as suas primícias, enquanto que Caim procedeu mal, ao deixar Deus por último, para o fim. Mas isto não foi algo que cada um deles houvesse
[10h51 03/12/2015] Rogerio Marucci Pastor Tim: feito acidentalmente, e sim por conhecerem o que Deus esperava deles.
 
SEMENTE DE BÊNÇÃOS

Na verdade, a entrega das primícias é uma semente que dá acesso às bênçãos de Deus. O Senhor fez uma promessa a
[10h51 03/12/2015] Rogerio Marucci Pastor Tim: Abraão e à sua descendência. Mas, como Paulo escreveu aos romanos, a forma de santificarmos o restante de alguma coisa, é santificando ao Senhor as suas primícias. Portanto, Deus, que Se move por Seus princípios, pediu a Abraão as primícias de sua descendência: Isaque. Depois, Ele passou a defender toda a descendência de Abraão como se todos fossem aquele primogênito entregue. Veja a mensagem que Deus deu para Moisés entregar ao Faraó egípcio:

“Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. Digo-te, pois: deixa ir meu filho, para que me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho, teu primogênito.” (Êx 4.22,23)
Deus mandou Moisés dizer que Israel era Seu primogênito (fruto da consagração das primícias de Abraão), e que, se Faraó não o libertasse, então os primogênitos do Egito é que sofreriam. E foi o que aconteceu. Mas, num registro posterior, no Livro de Salmos, observe como é descrito o juízo divino sobre os primogênitos egípcios:
“Feriu todos os primogênitos no Egito, primícias da força deles nas tendas de Cão.” (Sl 78.51 – Tradução Brasileira)

“Também feriu de morte a todos os primogênitos da sua terra, as primícias do seu vigor.” (Sl 105.36)
Em ambos os casos eles são chamados de “as primícias” dos egípcios. Isto faz com que entendamos a mensagem de Moisés a Faraó em Êxodo 4.22,23 da seguinte maneira: “Assim diz o Senhor: Israel é o Meu primogênito, as primícias consagradas de Meu servo Abraão. Liberta-o para que Me sirva, senão Eu julgarei os teus primogênitos, primícias da tua força”.
A prática da Lei das Primícias (ou a falta dela) sempre traz consequências espirituais. Honrar ao Senhor com a entrega das primícias traz bênçãos, mas brincar com Deus no tocante a isto gera juízo!
 
COMO ENTREGAR AS PRIMÍCIAS HOJE

O assunto das primícias tem sido resgatado e restaurado recentemente (apesar de ser encontrado na “Didaquê” – um dos documentos mais antigos da História da Igreja, uma espécie de catecismo da Igreja do Primeiro Século). Em função disto, eu gostaria de apresentar alguns conselhos (e não dogmas) sobre como podemos proceder para honrarmos ao Senhor com as primícias da nossa renda.
Alguns pregadores fazem uma distinção entre as primícias e os dízimos (e de fato era assim no Antigo Testamento) e ensinam o cristão a, além de entregar os seus dízimos, a também doar o equivalente ao ganho do seu primeiro dia de trabalho do mês. 

Uma vez que vivemos numa cultura de trabalho diferente, onde a maioria das pessoas não extrai os frutos da terra ou do gado para separar as primícias, como era feito na Antiga Aliança, estes pregadores nos aconselham a dividirmos o salário (que é um ganho mensal) em 1/30 avos, e entregarmos o ganho equivalente ao primeiro dia de trabalho do mês.

Esta, acreditam eles, seria a forma contemporânea de se praticar este princípio.
Embora eu tenha sido ensinado desde criança que a oferta das primícias significa darmos a primazia a Deus na entrega dos dízimos e ofertas (como sendo os primeiros frutos porque os entregamos antes de gastarmos com outras coisas), e embora eu ainda veja muitas pessoas sendo abençoadas ao caminharem de acordo com este nível de entendimento, penso que podemos ir além e fazer algo mais na prática desta poderosa lei bíblica.

À luz do ensino do Novo Testamento, não consigo (nem ouso) afirmar que a entrega das primícias tenha que ser, necessariamente, uma contribuição a mais, além dos dízimos e demais ofertas.  Não há nenhum princípio bíblico que venha a ser quebrado se assim procedermos! Portanto, com a devida consciência do ensino bíblico que diz:
“A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus” (Rm 14.22), e sem impor isto como um mandamento ou obrigação sobre outros, pergunto:

Por que não entregarmos as nossas primícias como mais uma forma distinta de contribuição?
No Antigo Testamento, os dízimos e as primícias eram duas contribuições bem distintas e complementares. Os cristãos do Primeiro Século, segundo a Didaquê, entregavam as suas ofertas de primícias (normalmente aos profetas ou líderes cristãos), embora estivessem vivendo sob a Nova Aliança.
Os sacerdotes da Antiga Aliança eram sustentados pelos dízimos, porém eram honrados com as primícias.
O Novo Testamento fala deste sustento dos ministros por meio de salários (2 Co 11.8; 1 Tm 5.17),
mas nos instrui a procedermos com outras formas de honra aos que nos ministram a Palavra de Deus (Gl 6.6).

O fato de não podermos impor a oferta de primícias não significa que não podemos praticar este princípio!
Contudo, uma vez que não vivemos nos dias da Antiga Aliança e não temos que seguir literalmente a Lei Mosaica, como aplicamos hoje a entrega das primícias?
No Antigo Testamento, as primícias envolviam a entrega dos primeiros frutos da colheita (que ocorria num intervalo de alguns meses), dos primogênitos dos animais (que ocorria uma vez na vida de cada animal), e dos primogênitos dos homens (que deveriam ser resgatados). Isto não significava uma contribuição substancial, a ponto de se garantir a sobrevivência dos sacerdotes, mas era apenas mais uma expressão de honra que Deus permitiu que Lhe oferecêssemos. E é com este entendimento que praticamos a entrega das primícias.
 
O PRIMEIRO DIA DE SALÁRIO

A nossa cultura atual, como já afirmamos, já não tem muito a ver com o cultivo da terra e com animais, como nos dias antigos.
Porém, uma vez que fazemos parte de uma geração de cultura mensalista em seus recebimentos salariais, vários pregadores nos aconselham a ofertarmos como primícias o equivalente ao primeiro dia de trabalho do mês (dividindo-se o nosso salário por trinta e entregando-o como primícias). 

No entanto, é aqui que surge uma divergência entre alguns doutrinadores. Esta divergência advém principalmente do fato de que, excetuando-se o trabalhador assalariado (que sabe antecipadamente o quanto ganhará), a maioria dos profissionais liberais, autônomos, comerciantes, vendedores e muitos outros trabalhadores sem salário fixo, precisa primeiramente fechar um balanço (semanal ou mensal) para saber o quanto ganhou, e somente então apurar o valor das primícias e dos dízimos a ser entregue. 

Isto significaria uma oferta feita na parte final do processo, e não mais com o caráter de primazia!
Como, antigamente, ninguém poderia comer dos grãos da colheita antes da entrega da oferta de primícias (Lv 23.14), aconselhamos, no caso dos trabalhadores que não têm renda fixa, a entrega do primeiro ganho do mês (o lucro da primeira comissão, por exemplo).
Neste caso, a entrega do valor referente ao ganho real do primeiro dia de trabalho poderia ser feita antes de se apurar o balanço final de ganhos (e de se comer dos frutos do trabalho).
Quanto aos dízimos, eles poderiam ser entregues depois desta apuração de lucros.
 
ONDE DEVEMOS ENTREGAR NOSSAS PRIMÍCIAS?

Muitos me perguntam onde eles deveriam entregar as suas ofertas de primícias. Sugiro que o façam no mesmo local onde entregam os seus dízimos: na igreja local onde se congregam.
Alguns dizem que as primícias devem ser entregues ao sacerdote. Isto era um fato na Antiga Aliança, mas, naquela época, os sacerdotes também recebiam diretamente para si os dízimos, porém isto não ocorre no Novo Testamento!
Portanto, prefiro ser honesto e não “enlatar” a doutrina sem uma clareza bíblica.
Não vejo uma base bíblica para dizermos que as primícias só podem ser entregues aos sacerdotes (os ministros). Por outro lado, também não vejo problema algum se isto for feito desta forma, uma vez que a Bíblia ensina este tipo de honra.
 

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